São fotos da Coruja que por uma hora e dez minutos meditou de olhos abertos comigo, olho no olho, no Parque São Lourenço em Curitiba, próximo à minha casa. Um dia lindo ensolarado ao meio dia e meia. Céu completamente azul. Como de costume, fui ao parque para correr e praticar uns exercícios. Perto da prancha abdominal, resolvi, repentinamente, fazer uma meditação antes de voltar a correr. Estava junto do tronco, debaixo de uma árvore, de costas para o sol; e a Coruja, por sua vez, com o sol no seu rosto e olhos. Eu quieta, de pernas cruzadas e ereta, com olhar fixo nos olhos da Coruja e ela nos meus, ambos concentrados. O sol estava brilhando fortemente ao meio dia e meia. Não entendo como a Coruja ficou de olhos abertos tanto tempo com toda aquela luminosidade que incidia sobre ela. Eu estava debaixo de uma árvore, a Coruja não. Quando a Coruja ouvia um som mais alto e próximo, rapidinho virava a cabeça para o lado, parada no mesmo lugar, retornando a meditar comigo olho no olho. Piscava tão lindo aqueles olhos enormes. Nunca, nem mesmo um único ser nesta vida olhou para mim ou olhei tanto tempo direto nos olhos seguidamente, seja homem, mulher ou animal. Estava tão amorosa e tranquila naquele belo dia… Uma pequenina amando aquele pequenino ser que também me fitava de perto, em paz e sem medo, confiando na sua perspicácia animal de caçadora. Confiando na luz que certamente muitos animais conectados com o Criador conseguem avistar. Maravilhoso e forte, porque feliz. Presente de Deus! Estava aprendendo com a Coruja – e a Coruja aprendendo comigo -, numa relação recíproca de amor e carinho. Toda a natureza no entorno em harmonia: corujas, patos, pássaros, ovelhas pastando, guardas, corredores, caminhantes e Rosana. Muitas vezes levo a máquina no meio de tantas flores. No dia anterior havia escrito um texto espiritual para a igreja cristã: um texto intuitivo relacionado a monges budistas. Não por acaso e por vários motivos. Durante alguns meses estava trabalhando direto o sétimo elo da Roda da Vida Tibetana, o qual se refere à indiferença, raiva e aversão. Há algo bastante interessante no budismo com referência às práticas meditativas. Já ouvi colegas comentando a mesma experiência. A egrégora tibetana é fortíssima. Enquanto a gente não libera uma faceta do elo que nos prende às encarnações e nos atam num aprisionamento, você tenta e tenta, mas não consegue meditar direito. Não relaxa. Fica preso no elo. Quando libera, e foi o caso no dia da meditação com a coruja, você muda de nível. Passa numa fresta do elo preso e consegue meditar, se aprofundar. Não que a pessoa tenha resolvido tudo, mas algo muito importante foi destravado e superado. Depois temos que perseverar para ir adiante e superar as outras facetas do mesmo elo. No caso, estava trabalhando a tempos a raiva, a aversão e a indiferença. Nunca, nem mesmo um único ser nesta vida olhou para mim ou olhei tanto tempo direto nos olhos seguidamente, seja homem, mulher ou animal. Estava tão amorosa e tranquila naquele belo dia… Uma hora e dez minutos olho no olho: Coruja e Rosana. Um presente inestimável de Deus, da Mãe Terra, da Mãe Natureza, de uma Coruja Xamã. A despedida foi um belíssimo voo daquele pequeno ser: Seus grandes olhos penetrantes transformando-se em asas enormes, sumindo nas folhas da árvore. Uma radiante surpresa à luz solar! A Coruja deixou tirar fotos para deixar para sempre a lembrança daquele dia auspicioso, tão feliz e inesquecível de minha vida. VEJA! |
Coruja, Animal de Poder, e Xamanismo
No Xamanismo a Coruja é um Animal de Poder símbolo da sabedoria e da visão do invisível
“A habilidade de enxergar por trás das máscaras, vendo o que realmente se esconde sob a superfície, de avisar sobre presságios, mudando de forma. Representa a ligação entre o mundo escuro e invisível e o mundo da luz.
Elas são os pássaros das profecias e sabedoria, assim como da magia e escuridão. São ligadas à Athena, e por vezes referidas como águias da noite, mensageiras da escuridão e guias através de todos os mistérios presentes nela.
São caçadoras noturnas e, portanto, possuem a habilidade de ver o que não vemos. A coruja lhe concederá o dom de ver o que se esconde abaixo da superfície e de não ser enganado pelas aparências.
As corujas possuem a habilidade de desmascarar e ver o que há por baixo da superfície e nos ensinam a olhar e prestar atenção às partes mais escuras e profundas da alma e a aprender com a escuridão. Elas desvendam ilusões.
Se este é o seu guia, você provavelmente tem a capacidade de enxergar o que está realmente acontecendo por trás das cortinas, ou as trevas contidas em outras almas. Use esse dom com cuidado e compaixão.
As corujas são exímias conhecedoras de suas redondezas. Sua visão noturna é tão poderosa que elas podem ver a presa mesmo quando a luz equivale a de uma vela queimando a quase 1 km de distância.
Suas asas extremamente macias e finas permite que elas voem silenciosamente, dando-lhes a capacidade de surpreender sua caça. A habilidade desses animais de moverem-se sem serem notados nos ensina a ser discretos.
Assim como visão sobrenatural, as corujas possuem audição sobrenatural.”
A medicina da coruja é simbolicamente associada com clarividência, projeção astral e magia.
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